Em artigo publicado no El País (07/10/2021), o espanhol Sergio C. Fanjul nos fala um pouco sobre a sanha consumista que acaba por se virar contra nós mesmos e nos consumindo.
Na matéria vemos, entre outras coisas, a opinião do sociólogo Steve Miles, que afirma que “A sociedade de consumo não irá desaparecer, está, na verdade, recalibrando, redefinindo, está se reinventando para camuflar a profundidade de suas credenciais ideológicas” e mais, “Somos obrigados a consumir de modos que não são naturais, mas que servem para manter o status quo”.
Fanjul, resume assim o problema:
” Consumismo é consumir mais do que precisamos, consumir para construir uma identidade própria, consumir para mostrar um estado socioeconômico, consumir pelo tédio, consumir para aplacar a ansiedade, consumir procurando uma felicidade que nunca chega. Ao consumo são atribuídas uma série de vantagens que ele na verdade não tem, mas o consumismo continua sendo encorajado, já que é o combustível principal do atual sistema econômico. O shopping, cheio de luzes chamativas e cores, de tentações inescapáveis e de emoções plastificadas, poderia muito bem ser uma imagem icônica de uma sociedade que se dirige despreocupadamente ao abismo “.
De fato, o consumismo é, contemporaneamente, algo que, apesar da aparência de liberdade e poder que nos dá, no fundo é uma espécie de escravidão psicológica que faz com que a roda produtiva continue a girar. A questão é: será que nos atentaremos a isso, de modo a criar alternativas mais saudáveis e viáveis?
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